Inscrições abertas para Seminário internacional que discute a medicalização da educação

Nesta edição, partimos dos subsídios fornecidos pelas perspectivas críticas de diversas áreas do conhecimento, como Saúde, Educação, Assistência Social, Arte e Direito, e nos propomos a discutir o fenômeno da medicalização da existência à luz dos marcadores sociais da diferença e suas categorias de gênero, raça, classe, território, deficiência e geração. Para tanto, consideramos a maneira como este fenômeno incide nas diferentes esferas do cotidiano e reconhecemos a importância de sua consideração na elaboração de discursos e práticas que questionem a lógica medicalizante e subsidiem práxis que abarquem a complexidade da existência humana com maior integralidade.
As discussões propostas partem da urgente necessidade de enfrentar a medicalização da existência, reconhecendo-a enquanto um crescente fenômeno que promove a patologização, marginalização e violação de direitos da população, na medida em que: 

1. Promove a desigualdade, alicerçado no rechaço à diversidade e na manutenção de ideais de normalidade e funcionalidade; e
2. Reduz elementos próprios da sociedade e da cultura a desordens biológicas e comportamentais - logo, individualizadas -, supondo-os passíveis de tratamento medicamentoso e desdobrando-se na desresponsabilização dos demais atores constituintes da vida em sociedade.

texto tirado da página do evento: http://www.5medicalizacao.ufba.br/